sábado, 17 de março de 2012

Texto de Francisco Geoci da Silva

Observando o comportamento humano ao longo de sua trajetória sobre a Terra, sobretudo por meio de registros escritos, tomamos conhecimento de que não somos uma entidade meramente biológica, mas igualmente psicológica. Não queremos apenas nos perpetuar fisicamente sobre o planeta (talvez até planetas, no futuro), mas – e para alguns até mais – queremos manter vivo o registro de nossas experiências individuais e coletivas, afinal, somos seres complexos e sociais, com muitas expectativas sobre nossa existência, porém, finitos.

O resultado dessas experiências têm se convertido em pelo menos três segmentos discursivos, relativamente distintos: o científico, o literário e o religioso; todos com sua devida importância. Nesse amplo espectro de que se constitui a vida humana, coube à literatura a manifestação das experiências mais passionais, ou seja, a expressão do sentimento do ser humano frente a elas, ao mundo e à sociedade – não que ela não possa, ao mesmo tempo, partilhar dos avanços científicos e da experiência religiosa.

Sendo assim, a Literatura tem se tornado um instrumento extremamente útil para o Homem, do contrário, já teria se extinguido. Por meio dela podemos “abusar” de nosso potencial psicológico, para permitirmos a outros acessarem nossas experiências pessoais ou para que ocorra o inverso.

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