Texto de Francisco Geoci da Silva
Observando
o comportamento humano ao longo de sua trajetória sobre a Terra,
sobretudo por meio de registros escritos, tomamos conhecimento de que
não somos uma entidade meramente biológica, mas igualmente psicológica.
Não queremos apenas nos perpetuar fisicamente sobre o planeta (talvez
até planetas, no futuro), mas – e para alguns até mais – queremos manter
vivo o registro de nossas experiências individuais e coletivas, afinal,
somos seres complexos e sociais, com muitas expectativas sobre nossa
existência, porém, finitos.
O resultado dessas experiências
têm se convertido em pelo menos três segmentos discursivos,
relativamente distintos: o científico, o literário e o religioso; todos
com sua devida importância. Nesse amplo espectro de que se constitui a
vida humana, coube à literatura a manifestação das experiências mais
passionais, ou seja, a expressão do sentimento do ser humano frente a
elas, ao mundo e à sociedade – não que ela não possa, ao mesmo tempo,
partilhar dos avanços científicos e da experiência religiosa.
Sendo assim, a Literatura tem se tornado um instrumento extremamente
útil para o Homem, do contrário, já teria se extinguido. Por meio dela
podemos “abusar” de nosso potencial psicológico, para permitirmos a
outros acessarem nossas experiências pessoais ou para que ocorra o
inverso.
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